quarta-feira, 31 de agosto de 2011

De Itaboraí para o Brasil

Reconhecida em 2009 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como cidade histórica, a herança cultural e os objetos deixados por povos que habitaram Itaboraí há quatro milênios estão reunidos e abertos à visitação no Museu Nacional, no centro do Rio. A exposição “Santo Antônio de Sá – Primeira vila do recôncavo da Guanabara”, que existiu entre os séculos XVI e XIX, conta o esforço para estudar as relíquias deixadas pelos antepassados nos 45 sítios arqueológicos encontrados entre os rios Macacu e Caceribu, que corta Itaboraí.
Além dos povos pré-históricos, outros vestígios de antigas civilizações foram identificados como aldeias Tupis e a presença da ocupação africana, depois da colonização europeia. Pedaços de porcelanas portuguesas, coleção de cachimbos africanos trazidos ao Brasil durante o regime escravocrata, além de artefatos indígenas e fundações de edificações do período da colonização do recôncavo da baía da Guanabara.
O Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, é administrado pela UFRJ

O maior destaque da exposição é um artefato de três centímetros chamado Tembetá, um quartzo verde roliço datado do século XVI e usado como adereço de lábios e face pelos índios Tupi desde a infância. Outra curiosidade da mostra é uma peça de cerâmica da época dos lusitanos. Uma fôrma feita de barro, com um orifício no fundo, utilizado pelos portugueses durante o apogeu do cultivo da cana. Foi este objeto que deu nome ao Morro do Pão de Açúcar, localizado na cidade do Rio, devido a sua semelhança.
A Exposição “Santo Antônio de Sá – Primeira vila do Recôncavo da Guanabara” fica de terça a domingo, das 10h às 16h, até o dia 26 de novembro de 2011, com entrada a R$ 3
O Museu Nacional fica localizado na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, RJ. Informações pelo telefone 2562-6900.


(Fonte: Ascom Itaboraí)

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